terça-feira, 21 de julho de 2015

Calculadora do cidadão - BC

A calculadora do cidadão é um calculadora digital disponibilizada pelo Banco Central para analisar a evolução dos valores nominais ao longo do tempo de acordo com a taxa de inflação. Em tempos de inflação alta, esse tipo de "aplicativo" pode ser cada vez mais útil:

link para a Calculadora do Cidadão do Banco Central

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Inflação de junho: Vento em popa

Os novos indicadores da inflação, especialmente o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, mostram uma inflação acumulada em torno de 9%. O esperado é que a inflação termine o ano bem acima do teto da meta estipulado pelo próprio governo, de 6.5%. Também é cada vez menos provável que a inflação fique dentro da tolerância no ano que vem. A inflação parece que vai marcar mais um passo ao lado da história brasileira, e nós registramos esse momento histórico - e triste! - aqui no Museu da Inflação.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Causas da Inflação - Pedaladas

O descontrole dos gastos do governo é apontando como uma das causas do aumento da inflação nos últimos anos. O governo se compromete a poupar uma parte do que arrecada - o chamado superavit primário - para pagar juros, com o intuito de aumentar menos sua dívida. Para turbinar o gasto nos últimos anos, o governo recorreu às "pedaladas", artíficio para comprar fiado e pagar pelos gastos no futuro. Entenda melhor como elas funcionaram pelo infográfico do Estadão.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Causas da inflação 1 - Descontrole dos gastos

Vou iniciar uma série de posts sobre as causas da inflação em uma economia moderna, sobretudo a brasileira. Começarei falando sobre os gastos públicos, um componente importante da demanda agregada de um país que pode impactar fortemente a inflação.

O descontrole dos gastos públicos é umas das causas da aceleração da inflação. Infelizmente, o superávit primário - igual à arrecadação menos gastos primários do governo - desse ano não será de 1.2% do PIB  como anunciado pelo governo. Em parte porque devido às "pedaladas" dos anos passados, foram repassados para esse ano gastos executados anteriormente. A crise econômica também está reduzindo a arrecadação tributária.

O governo precisa fornecer uma meta de superávit que os agentes dos mercados - bancos, empresários e consultores da área - acreditem. Por um lado, manter a meta atual retira a credibilidade do governo, por outro, reduzir demais a meta também pode indicar falta de compromisso do governo em fazer uma economia forte dos gastos.

O jornal Folha de S. Paulo informou que o governo estuda agora adotar um regime de bandas para a meta fiscal, parecido com o que ocorre com a meta de inflação, mas no caso dos gastos, medidas deveriam ser tomadas em caso de descomprimento. A ideia é boa, resta saber como será implementada

domingo, 12 de julho de 2015

Inflação chega a 8,89% em 12 meses

Economia - iG
A inflação oficial, medida pelo ÍndiceNacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do mês de junho apresentou variação de 0,79% acelerando em relação a maio (0,74%). No acumulado dos últimos 12 meses o indicador atingiu 8,89%, mais do que ...

sábado, 11 de julho de 2015

Inflação atinge teto em 19 anos

Globo.com
Foi da porta de casa para dentro que a alta dos preços mais impactou o índice oficial de inflação. O principal vilão foi a energia elétrica. A conta de luz foi nas alturas com alta acumulada de 42,03%. Em segundo lugar ficou a alimentação com alta ...

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Levy diz que vai trabalhar para 'continuar baixando inflação'

Globo.com
No mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflaçãooficial, medida pelo IPCA, somou 8,47% em doze meses até maio, o maior patamar desde 2003, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou, em ...

quarta-feira, 17 de junho de 2015

BC tem confiança na convergência da inflação

Globo.com
O Banco Central tem plena confiança na possibilidade de levar a inflaçãopara o centro da meta de 4,5% no final do próximo ano, afirmou nesta sexta-feira (12) o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, acrescentando que a postergação do ...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Preço da cebola dobra



Difícil encontrar um alimento que não tenha encarecido bastante no último ano, bem mais do que a taxa de inflação básica, o IPCA. O tomate já deixou de ser o vilão a muito tempo. Brincaram que era só o tomate, mas daqui pouco não compramos nem mais tempero, quiçá a carne! Depois de um longo período de alta no preço, agora é o preço da cebola que dispara!

veja mais:
Diário de S.Paulo
Em maio, o IPCA (Índice Nacional dePreços ao Consumidor Amplo) apresentou variação de 0,74%. Nos últimos 12 meses, o índice atingiu 8,47%, mais do que nos 12 meses anteriores, quando fechou em 8,17% e bem acima do teto da meta de inflação do ...

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Curitiba registra Índice de Preços ao Consumidor de 1,47% em maio

Agência Estadual de Notícias
Índice de Preços ao Consumidor de Curitiba (IPC), calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), para maio foi de 1,47%, configurando o maior resultado para o período desde 1999, quando teve início a série ...

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Zimbábue troca moeda: 175 quadrilhões valem US$ 5

Ante hiperinflação, Zimbábue troca moeda: 

175 quadrilhões valem US$ 5

População terá até setembro para trocar o dinheiro, que já não era usado efetivamente a não ser como souvenir.

BBC

O governo do Zimbábue está tirando de circulação a moeda do país e introduzindo um novo sistema financeiro para lidar com a hiperinflação.
Moedas estrangeiras como o dólar americano e o rand (da África do Sul) já são usadas na maioria das transações do país desde 2009 - já que a moeda local entrou em colapso e foi descartada na prática, por conta da alta galopante de preços.
Dólares zimbabuanos não são usados efetivamente, exceto quando alguma nota é vendida como souvenir.
Mas, a partir de segunda-feira, a população vai poder começar a trocar valores de até 175 quadrilhões de dólares zimbabuanos (175.000.000.000.000.000) por US$ 5.
Quantias mais altas serão trocadas a uma cotação de 35 quadrilhões de dólares zimbabuanos para US$ 1.
"Não podemos ter dois sistemas com duas moedas diferentes. Temos que preservar a integridade do sistema de multimoedas ou a dolarização do Zimbábue", afirmou o chefe do Banco Central do país, John Mangudya.
Zimbabuanos têm até setembro para trocar a moeda local.
Carrinho de mão
Com a hiperinflação, os preços mudam várias vezes por dia, há escassez de alimentos e cenas inusitadas, como moradores levando o dinheiro ao banco com carrinhos de mão, são corriqueiras.
Um zimbabuano disse à agência Associated Press que costuma usar as notas locais como adubo.
Outras moedas começaram a ser usadas com frequência no país em 2009. No ano anterior, a inflação anual havia chegado a 231.000.000% ao ano, salários e aposentadorias não valiam nada, a maior parte das escolas e hospitais fechou e ao menos oito em dez pessoas estavam desempregadas.
A nota mais alta era a de 100 trilhões de dólares zimbabuanos.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Documentário: história da INFLAÇÃO nos anos 80


Nelson Barbosa: Selic é um remédio para que a taxa de inflação convirja para meta

A Tribuna
Neste momento, a política de aumento da taxa básica e juros (Selic) é um remédio necessário para que a taxa de inflação convirja para o centro da meta (4,5%), disse nesta segunda-feira 01, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa

Paul Krugman: 2015 Fed Rate Increase Is Unlikely Need More to Revive U.S. Economy

terça-feira, 2 de junho de 2015

Mercado eleva previsão de inflaçãopara 8,39% no fim de 2015

para ler na íntegra, clique em:

Estado de Minas
Pela sétima semana consecutiva, os analistas ouvidos pelo Banco Central para o Relatório de Mercado Focus elevaram a previsão para o IPCA deste ano. A expectativa é que o índice oficial de inflação encerre 2015 em 8,39%, contra 8,37% da semana ...


Encha o carrinho e compare preços de alimentos em 10 anos

Terra Brasil
Essa alta generalizada dos preços é chamada de inflação. Neste ano, até abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do País, atingiu 8,17% no acumulado em 12 meses, bem acima do teto da meta do Banco ...

Banco Central: Decomposição da INFLAÇÃO de 2014

para ler na íntegra, clique em:
http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2015/03/ri201503b7p.pdf

"A atual metodologia mantém a decomposição da taxa de inflação em seis componentes: (i) variação cambial; (ii) inércia associada à parcela da inflação que excedeu a meta; (iii) diferença entre expectativas de inflação dos agentes e meta; (iv) choque de oferta3 ; (v) inflação de preços livres, excluídos os efeitos dos quatro itens anteriores; e (vi) inflação de preços administrados por contratos e monitorados, retirando-se os efeitos do item “(ii)”. Vale ressaltar que essas estimativas são aproximações construídas com base em modelos e, portanto, estão sujeitas a incertezas inerentes ao processo de modelagem."

segunda-feira, 1 de junho de 2015

5 curiosidades sobre a INFLAÇÂO

para ler na íntegra, clique em:
http://epoca.globo.com/1985/noticia/2015/05/5-curiosidades-sobre-inflacao-em-1985.html

1. A inflação anual chegou a 239% e bateu recorde histórico. Em dezembro, alcançou quase 16% ao mês, também uma marca inédita até então

2. Em janeiro, a previsão para a inflação do ano, expressa na Carta de Intenções enviada pelo governo ao Fundo Monetário Internacional (FMI), era de 120%

3. Em novembro, ao saber que a inflação oficial chegaria perto de 15% ao mês, o governo decidiu trocar o indicador. Encerrou a parceria de quarenta anos com a FGV, responsável pelo cálculo do IGP, que media a inflação oficial, e passou a usar o INPC, calculado pelo IBGE, provocando acusações de manipulação por parte dos analistas

4. Como acontece hoje, uma corrente de economistas apoiava a realização de cortes radicais nos gastos públicos, para conter a inflação. Outra defendia a ideia de que era possível combater a inflação sem comprometer o crescimento econômico. Acabou prevalecendo a segunda corrente – e o Brasil mergulhou na hiperinflação, que só foi controlada em 1994, com a implantação do Plano Real

5. A Casa da Moeda cunhou as moedas de Cr$ 100, Cr$ 200 e Cr$ 500. 

IGP-M apresenta redução em maio

Portal Maxpress
inflação calculada pelo IGP-M apresentou redução no mês de maio na comparação com o mês de abril, passando de 1,17% para 0,41%. A queda no índice se verificou tanto nainflação no atacado, medido pelo IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo, ..

domingo, 31 de maio de 2015

Ministro não quer reajuste de servidores atrelado à inflação

para ler na íntegra, clique em:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/ministro-nao-quer-reajuste-de-servidores-atrelado-inflacao.html

27/05/2015 15h58
 - Atualizado em 27/05/2015 17h22

Ministro não quer reajuste de servidores atrelado à inflação

'Estamos trabalhando para desindexar a economia', diz Nelson Barbosa.
Ele também falou sobre concursados da Anvisa e do Banco Central.

Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, afirmou nesta quarta-feira (27) que a política do governo federal não é proporcionar reajuste de salário para os servidores públicos indexado à variação da inflação. As conversas com representantes de mais de 40 categorias de servidores públicos começaram em março.
Nelson Barbosa (Foto: GloboNews)Nelson Barbosa, em imagem de arquivo
(Foto: GloboNews)
"Estamos trabalhando para desindexar a economia. Queremos fazer uma proposta [para os servidores públicos] até o fim de junho e fechar acordo até o fim de julho para colocar no orçamento", declarou o ministro durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. A proposta de orçamento de 2016 tem de ser enviada ao Congresso em agosto.
O último aumento anunciado pelo governo federal para a maior parte das categorias de servidores públicos foi em 2012, com vigência entre 2013 e 2015. O percentual foi de 15,8% a sete carreiras do funcionalismo público do Executivo federal, parcelado em três parcelas, até 2015. Mais de 1,6 milhão de servidores foram contemplados com este reajuste.
Em março, o Unacon Sindical, falando em nome do Fórum de Servidores, que reúne 32 categorias, abrangendo 90% dos servidores federais, pediu um aumento de 27,3% para o ano de 2016 - percentual relativo à variação do IPCA (inflação oficial do país) acumulado de julho de 2010 a agosto de 2016, acrescidos de 2% de ganho real e descontados os 15,8% concedidos em 2012. Em março, Nelson Barbosa já havia informado que não seria possível atender atender a essa proposta dos servidores.

'Inflação do aluguel' perde força em maio


28/05/2015 08h01 - Atualizado em 28/05/2015 16h41

'Inflação do aluguel' perde força em maio e sobe 4,11% em 12 meses

Variação do IGP-M passou de 1,17% para 0,41%, segundo a FGV.
Preços no atacado e no varejo também desaceleraram.

Do G1, em São Paulo
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como a "inflação do aluguel", porque é usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, perdeu força de abril para maio, passando de 1,17% para 0,41%. No ano, o indicador acumula alta de 3,64% e, em 12 meses, de 4,11%, segundo informou nesta quinta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), usado do cálculo do IGP-M e também chamado de inflação do atacado, desacelerou de 1,41% para 0,30%.
Também utilizado para calcular o IGP-M, a inflação do varejo (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,68% em maio, ante 0,75%, em abril, com maior influência do comportamento dos preços relativos a habitação (de 1,42% para 0,75%).

Mercado eleva estimativa de inflação de 2015 pela 6ª vez


para ler na íntegra, clique em:
http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/05/mercado-eleva-estimativa-de-inflacao-de-2015-pela-6-vez-e-pib-recua.html

25/05/2015 08h39 - Atualizado em 25/05/2015 09h12

Mercado eleva estimativa de inflação de 2015 pela 6ª vez e baixa de PIB

Previsão dos analistas para o IPCA de 2015 passou de 8,31% para 8,37%.
Já estimativa de retração do PIB deste ano recuou para -1,24%, diz BC.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
As previsões do mercado financeiro para o comportamento da inflação e do nível de atividade da economia brasileira neste ano nova registraram piora na semana passada.
A estimativa de inflação dos analistas dos bancos para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 8,31% para 8,37%. Com isso, registrou a sexta semana consecutiva de aumento. Já a expectativa para o PIB passou de um recuo de 1,2% para uma queda de 1,24%.
PREVISÕES PARA O IPCA 2015
Em %
7,938,128,138,28,138,238,258,268,298,318,37em %16/320/327/32/410/417/0424/0430/048/0515/0522/057,988,18,28,38,4
Fonte: BCB
Se confirmada, a inflação de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. Para 2016, a previsão dos economistas para o IPCA ficou estável em 5,50% na última semana. Os dados fazem parte do boletim Focus, uma pesquisa conduzida pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras no período, e divulgada nesta segunda-feira (25).
A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada no decreto de programação financeira, está em 8,26%. A equipe econômica informou, na ocasião, que está utilizando as previsões do mercado financeiro em seus documentos.
Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.
PREVISÕES PARA O PIB 2015
Em %
-0,78-0,83-1-1,01-1,01-1,03-1,1-1,18-1,2-1,2-1,24em %13/320/327/32/410/417/0424/0430/048/0515/0522/05-1,3-1,2-1,1-1-0,9-0,8-0,7
Fonte: BCB
Produto Interno Bruto
Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro baixaram sua previsão, na semana passada, para uma retração de 1,24%.  Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Até então, a estimativa era de um recuo de 1,2%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado manteve sua previsão de alta do PIB em 1%.
No fim de março, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229. Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%.



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