segunda-feira, 18 de abril de 2016

O que causa inflação?

Choques de oferta: Aumenta o custo de produção, e assim o preço mínimo que será cobrado pelos produtores

Choques de demanda: aumento inesperado na demanda ou preferências pelo bem

Choque monetário: Aumento inesperado na oferta de moeda ou crédito


Choque nas expectativas: Aumento inesperado nas expectativas sobre inflação futura


http://g1.globo.com/economia/inflacao-causas/platb

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Inflação alta muda os hábitos dos brasileiros



"— Minha filha mais nova queria o iogurte que vem com bolinhas, mas negociamos e ela aceitou levar o mais barato. A torrada também é a que está com preço mais baixo e porque levando três a quarta sai de graça."

"— O suco que meus filhos levam para escola, por exemplo, está muito mais caro e tudo que eu compro é em triplo, então cada aumento faz uma diferença muito grande no total. Está tudo muito caro e nossa renda não aumenta nessa proporção."

O que fazer com os preços aumentando sem parar? É a velha lei da demanda, se aumenta o custo, reduz a quantidade comprada. Resta comprar menos ou comprar a mesma quantidade com menor qualidade, ou sem as "bolinhas" que a criançada gosta...


http://oglobo.globo.com/economia/para-lidar-com-inflacao-novos-habitos-em-casa-no-mercado-19081597#ixzz45ovPao9v 

quarta-feira, 9 de março de 2016

O BCE não está a conseguir criar inflação. O que pode fazer a seguir?

"Se as previsões já apontavam quase todas para que o BCE tomasse novas medidas de combate à deflação na reunião agendada para 10 de Março, os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat desfizeram as últimas dúvidas. A inflação na zona euro voltou a cair para valores negativos no mês de Fevereiro reforçando a ideia de que o banco central liderado por Mario Draghi não está a conseguir fazer subir a inflação e que será obrigado a ir mais longe na sua política de estímulos à economia. A dúvida está em saber até onde é que o BCE pode e quer ir.
De acordo com os dados preliminares publicados esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas europeu, a taxa de inflação homóloga na zona euro passou de 0,3% em Janeiro para -0,2% em Fevereiro. É o regresso, passados cinco meses, a um valor negativo para a inflação. A última vez que tal tinha acontecido tinha sido em Setembro do ano passado.
O resultado é em grande parte explicado por aquilo a que se tem assistido no mercado internacional de produtos energéticos. Os valores baixos que se verificam actualmente nos preços do petróleo estão a conduzir a uma pressão em baixa para os valores da inflação, tendo-se acentuado esta tendência em Fevereiro.
No entanto, é também notório que existe uma desaceleração da inflação noutros produtos. A taxa de inflação excluindo os bens mais voláteis como os combustíveis ou os alimentos caiu em Fevereiro de 1% para 0,7%, o que aumenta os receios de que se esteja a assistir a um contágio da pressão deflacionista trazida pelo petróleo para outras classes de produtos.
Uma taxa de inflação negativa, embora possa significar no imediato uma ajuda para o poder de compra dos europeus, constitui a prazo uma ameaça para a evolução da economia e do emprego. Uma economia que caia na armadilha da deflação – com um período prolongado de taxa de inflação negativa – pode conduzir a sucessivos adiamentos de decisões de consumo e investimento por parte das famílias e das empresas, afectando o ritmo da actividade económica e diminuindo o número de empregos.

Matéria completa no link:

terça-feira, 8 de março de 2016

Índice de Preços ao Consumidor sobe 0,76% em fevereiro, ante 1,78%

"A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) recuou mais de um ponto porcentual entre janeiro e fevereiro, ao desacelerar de 1,78% para 0,76%, informou nesta terça-feira, dia 1, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana do mês passado, o IPC-S havia ficado em 1,10%. O indicador acumula altas de 2,56% no ano e de 10,37% nos últimos 12 meses."http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2016/03/01/internas_economia,629775/indice-de-precos-ao-consumidor-sobe-0-76-em-fevereiro-ante-1-78.shtml

segunda-feira, 7 de março de 2016

Além da recessão: inflação alta e persistente


Inflação com depressão é estagnação é estagflação. Significa uma queda do poder de compra da população, e claro que os pobres são os mais afetados, afinal, são os primeiros a perder o emprego e possuem menos poupança para aguentar os momentos difíceis.

"Nos últimos 115 anos, o Brasil passou por nove crises econômicas importantes. Guerras mundiais e crises financeiras provocaram quatro recessões de 1900 até 1943, segundo gráfico de PIB per capita, que é a divisão do PIB pelo número de brasileiros. Depois tivemos ciclos recessivos no forte ajuste feito pelo regime militar, na crise da dívida externa, no confisco do plano Collor, na crise da Rússia e adoção do câmbio flutuante. E a de agora, que começou em 2014 e promete continuar em 2016."

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/03/alem-da-recessao-brasileiros-enfrentam-inflacao-alta-e-persistente.html

quinta-feira, 3 de março de 2016

Indexação volta a pressionar a inflação

por Marina Schmidt
"Trinta anos após o primeiro grande plano para conter a inflação - o Plano Cruzado -, a alta dos preços no Brasil volta a assombrar a população. No ano passado, quando o índice oficial do País, o IPCA, chegou a 10,67%, o percentual de variação de preços aproximou-se dos patamares atingidos em 2002, quando a taxa chegou a 12,53%. Antes disso, o último ano em que foram registrados os temidos dois dígitos foi 1995, já no fim do período hiperinflacionário que o País enfrentou durante duas décadas, entre as décadas de 1980 e 1990. Para quem conviveu com uma inflação que, ao ano, já chegou a três e até a quatro dígitos (a maior alta ocorreu em 1993, quando o IPCA alcançou exatos 2.477,15%), a casa decimal não causa o mesmo temor que há 30 anos pairava sobre o País, mas já é um sinal de alerta.
O contexto da economia brasileira, antes da década de 1980, já era o da inflação de dois dígitos por ano. Somado a isso, a política fiscal perdia credibilidade, com o aumento consecutivo do déficit público. Esse cenário foi ficando mais nebuloso com revezes econômicos internacionais, como o choque do petróleo e a crise da dívida. Estavam reunidas as condições que levariam à hiperinflação. "Houve uma desvalorização absurda do câmbio, e tudo isso provocou aumentos de preços muito fortes em uma economia que já não vinha muito bem", explica o doutor em Economia e coordenador do curso de Relações Internacionais do Ibmec/MG, Reginaldo Nogueira.
Essa avalanche é resultado de um ciclo de aumentos, em que uma elevação de preço levava a outra em um efeito em cadeia que parecia não ter fim. Assim era a indexação, que está se propagando, novamente, na atual economia brasileira. "Parece que a gente não aprendeu. Depois de 20 anos, estamos voltando a criar os mecanismos de indexação", avalia o doutor em Economia e professor titular da Ufrgs Marcelo Portugal.
Outro fenômeno inerente à elevação dos preços é a inércia inflacionária. "É mais ou menos o que está acontecendo agora", introduz Nogueira. Quando se perde a capacidade de previsibilidade os índices de inflação, o natural é que os preços comecem a replicar taxas anteriores. Dessa forma, aquela elevação que seria de curto prazo, apenas um choque temporário, acaba se estendendo por um período maior se não houver uma sinalização clara do patamar dos preços no médio e longo prazo. "As pessoas não sabem para onde os preços vão convergir, porque, nos últimos anos, o Banco Central simplesmente ignorou a meta de 4,5%."
Tanto a inércia quanto a indexação estão entre as razões que fazem com que a inflação atual esteja tão persistente, afirmam os economistas. São, também, as mesmas origens que, há 30 anos, conduziram o País para o descontrole inflacionário. Apesar de não haver risco de eminente retorno a percentuais tão altos quanto os daquele período, a sinalização é de que a economia brasileira ainda irá caminhar em meio a tropeços nos próximos anos."

terça-feira, 1 de março de 2016

Índice de preços ao produtor dos EUA sobe mais que o previsto em janeiro

Washington - O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,1% em janeiro, na comparação com dezembro, informou o Departamento do Trabalho. Excluindo itens voláteis, como energia e alimentos, o núcleo do PPI avançou 0,4%. Economistas consultados pela Dow Jones Newswires previam queda de 0,2% no PPI e alta de 0,1% no núcleo.

http://www.folhavitoria.com.br/economia/noticia/2016/02/indice-de-precos-ao-produtor-dos-eua-sobe-mais-que-o-previsto-em-janeiro.html

terça-feira, 21 de julho de 2015

Calculadora do cidadão - BC

A calculadora do cidadão é um calculadora digital disponibilizada pelo Banco Central para analisar a evolução dos valores nominais ao longo do tempo de acordo com a taxa de inflação. Em tempos de inflação alta, esse tipo de "aplicativo" pode ser cada vez mais útil:

link para a Calculadora do Cidadão do Banco Central

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Inflação de junho: Vento em popa

Os novos indicadores da inflação, especialmente o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, mostram uma inflação acumulada em torno de 9%. O esperado é que a inflação termine o ano bem acima do teto da meta estipulado pelo próprio governo, de 6.5%. Também é cada vez menos provável que a inflação fique dentro da tolerância no ano que vem. A inflação parece que vai marcar mais um passo ao lado da história brasileira, e nós registramos esse momento histórico - e triste! - aqui no Museu da Inflação.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Causas da Inflação - Pedaladas

O descontrole dos gastos do governo é apontando como uma das causas do aumento da inflação nos últimos anos. O governo se compromete a poupar uma parte do que arrecada - o chamado superavit primário - para pagar juros, com o intuito de aumentar menos sua dívida. Para turbinar o gasto nos últimos anos, o governo recorreu às "pedaladas", artíficio para comprar fiado e pagar pelos gastos no futuro. Entenda melhor como elas funcionaram pelo infográfico do Estadão.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Causas da inflação 1 - Descontrole dos gastos

Vou iniciar uma série de posts sobre as causas da inflação em uma economia moderna, sobretudo a brasileira. Começarei falando sobre os gastos públicos, um componente importante da demanda agregada de um país que pode impactar fortemente a inflação.

O descontrole dos gastos públicos é umas das causas da aceleração da inflação. Infelizmente, o superávit primário - igual à arrecadação menos gastos primários do governo - desse ano não será de 1.2% do PIB  como anunciado pelo governo. Em parte porque devido às "pedaladas" dos anos passados, foram repassados para esse ano gastos executados anteriormente. A crise econômica também está reduzindo a arrecadação tributária.

O governo precisa fornecer uma meta de superávit que os agentes dos mercados - bancos, empresários e consultores da área - acreditem. Por um lado, manter a meta atual retira a credibilidade do governo, por outro, reduzir demais a meta também pode indicar falta de compromisso do governo em fazer uma economia forte dos gastos.

O jornal Folha de S. Paulo informou que o governo estuda agora adotar um regime de bandas para a meta fiscal, parecido com o que ocorre com a meta de inflação, mas no caso dos gastos, medidas deveriam ser tomadas em caso de descomprimento. A ideia é boa, resta saber como será implementada

domingo, 12 de julho de 2015

Inflação chega a 8,89% em 12 meses

Economia - iG
A inflação oficial, medida pelo ÍndiceNacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do mês de junho apresentou variação de 0,79% acelerando em relação a maio (0,74%). No acumulado dos últimos 12 meses o indicador atingiu 8,89%, mais do que ...

sábado, 11 de julho de 2015

Inflação atinge teto em 19 anos

Globo.com
Foi da porta de casa para dentro que a alta dos preços mais impactou o índice oficial de inflação. O principal vilão foi a energia elétrica. A conta de luz foi nas alturas com alta acumulada de 42,03%. Em segundo lugar ficou a alimentação com alta ...

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Levy diz que vai trabalhar para 'continuar baixando inflação'

Globo.com
No mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflaçãooficial, medida pelo IPCA, somou 8,47% em doze meses até maio, o maior patamar desde 2003, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou, em ...

quarta-feira, 17 de junho de 2015

BC tem confiança na convergência da inflação

Globo.com
O Banco Central tem plena confiança na possibilidade de levar a inflaçãopara o centro da meta de 4,5% no final do próximo ano, afirmou nesta sexta-feira (12) o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, acrescentando que a postergação do ...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Preço da cebola dobra



Difícil encontrar um alimento que não tenha encarecido bastante no último ano, bem mais do que a taxa de inflação básica, o IPCA. O tomate já deixou de ser o vilão a muito tempo. Brincaram que era só o tomate, mas daqui pouco não compramos nem mais tempero, quiçá a carne! Depois de um longo período de alta no preço, agora é o preço da cebola que dispara!

veja mais:
Diário de S.Paulo
Em maio, o IPCA (Índice Nacional dePreços ao Consumidor Amplo) apresentou variação de 0,74%. Nos últimos 12 meses, o índice atingiu 8,47%, mais do que nos 12 meses anteriores, quando fechou em 8,17% e bem acima do teto da meta de inflação do ...

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Curitiba registra Índice de Preços ao Consumidor de 1,47% em maio

Agência Estadual de Notícias
Índice de Preços ao Consumidor de Curitiba (IPC), calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), para maio foi de 1,47%, configurando o maior resultado para o período desde 1999, quando teve início a série ...


sugestão: visualize o museu com foco de 125%